Fiscalização da cadeirinha começa em 1º de setembro

Depois de dar um prazo de 84 dias para que os pais se adequassem à Resolução nº 227, editada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em 28 de maio de 2008, o uso das cadeirinhas em carros de passeio passa a ser obrigatório em 1º de setembro. A partir dessa data, quem descumprir a norma vai pagar multa de R$ 191,54 e ganhar sete pontos na carteira, uma vez que a falta é considerada infração gravíssima. Além disso, o infrator ficará com o veículo retido até a compra da cadeira correta.
Na maioria das lojas do Distrito Federal, os três tipos de cadeirinha determinadas pela resolução estão disponíveis para o consumidor. Das seis lojas especializadas visitadas pela equipe do Correio, apenas uma não tinha o assento para as crianças de 4 a 7 anos, mas o produto já havia sido encomendado e deve estar à disposição na próxima semana.
Adriano Barbosa, 36 anos, não está preocupado com a fiscalização. Pai de Alexsander, 5 anos, e de Giordana, 7 meses, ele cuida da segurança dos pequenos desde o nascimento deles. “No meu carro, eu sempre tive a cadeirinha. Hoje, tenho um booster e outro no da minha mulher para o Alex, além de um bebê-conforto para a Giordana”, diz.
O pequeno Alexsander não é muito fã do assento elevado, mas entende a necessidade do equipamento. “Quando eu me esqueço de colocar, ele me lembra. Por mais que incomode, ele senta numa boa, sabe que é para a segurança dele”, orgulha-se o pai.
Campanha
Para fazer com que outros motoristas adotem o hábito da família Barbosa, o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do DF (BPTran) promove na próxima semana uma campanha educativa em todo o Distrito Federal. “Vamos entregar fôlderes explicativos nas blitzes de trânsito, orientando as pessoas a como colocar as crianças nas cadeirinhas e sobre quais são os tipos de equipamento. O objetivo é conscientizar a população para proteger nosso bem maior, que são os nossos filhos”, explica o tenente-coronel Josias Seabra.
Segundo o policial militar, até agora, os condutores têm se mostrado bastante responsáveis. “Mas só vamos saber se os pais realmente aderiram às cadeirinhas quando começarmos a fiscalizá-los e a notificá-los”, completa Seabra.

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