Horas depois do desembargador Cesar Cury, presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, mostrar confiança em uma resolução rápida do processo de mediação entre as famílias da vítima do incêndio do Ninho do Urubu, os familiares deixaram o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro indignados e com críticas à postura do Flamengo no encontro.
O pai do goleiro Christian Esmério, de 15 anos – uma das vítimas do incêndio que atingiu o alojamento das divisões de base no CT George Helal -, desabafou, disse que não houve adesão das famílias à proposta apresentada pelo clube e fez críticas, afirmando que o Flamengo não “tem respostas para as famílias”.
– – Eles estão brincando com as vidas dos nossos filhos. Queria saber se eles não foram pais, não são pais para entender o que eles estão fazendo com a gente. Para entender a tortura que eles estão fazendo com nós – disse Crstiano, o pai de Christian Esmério, visivelmente emocionado.