Elizabeth Carrasco é opção do Governo para a Saúde

A ex-diretora geral do Hospital Deoclécio Marques, Elizabeth Carrasco, é a sexta tentativa da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) para emplacar um novo titular para  a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Mas desta vez, a intenção da democrata tem tudo para se consolidar uma vez que a própria enfermeira, funcionária de carreira do Estado há mais de 25 anos, já tratou de afirmar que se for dada convidada oficialmente aceita o desafio.  “Não tive nenhum convite oficial, só ouvi falar dessa possibilidade por terceiros, mas for confiada a mim essa missão aceitarei”, enfatizou Elizabeth.
A ex-diretora do Deoclécio Marques tem experiência administrativa na área da Saúde. Ela foi secretária em Parnamirim, na gestão de Agnelo Alves, de 2006 a 2008; e em Nova Cruz, de 2008 a 2011. Com a chegada de Rosalba Ciarlini ao Governo foi nomeada diretora do principal hospital da rede estadual no município da Grande Natal e deixou o cargo porque pretendia concorrer a uma das vagas da câmara de vereadores do município. Se confirmada à frente da Sesap será considerada uma auxiliar da cota da própria governadora democrata. Rosalba Ciarlini já afirmou que procura um nome com perfil técnico para a instituição, mas tem como obstáculo a classe médica que tem mostrado resistente em aceitar um comando que não seja da mesma profissão. Há quem diga que Carrasco enfrentará problema simplesmente por não ter formação de médica.

Consumidores voltam a protestar contra alta do combustível

Um grupo de 40 a 50 pessoas fez o terceiro protesto, em menos de uma semana, contra o aumento do preço de gasolina na maioria dos postos de combustíveis de Natal. A bola da vez, no começo da noite de ontem, foi o posto Shell situado na avenida Hermes da Fonseca com a rua Alberto Silva, antes do Midway Mall e em frente ao Instituto Federal de Educação (IFRN).
As pessoas que participaram da manifestação não quiseram se identificar, como medo de represálias, como Robson Carlos, que não quis ser fotografado e nem deu o sobrenome. O posto Shell cobra R$ 2,99 pelo litro de gasolina comum, sem aditivo. Lá, um manifestante pediu para encher o tanque de sua caminhonete Fiat, dando uma cédula de R$ 50,00 para abastecer apenas 18 centavos do combustível.
A gerente do posto disse que foi orientada a atender todo mundo pelo dono do posto, mas também se recusou a dar o nome: “Não tenho nada a declarar”. Ela também atendeu pedido dos manifestantes para que fizessem o teste de qualidade da gasolina do tipo “C”, que deu uma densidade em níveis desejáveis assim como o teste sobre a presença de água no combustível.
Quando adicionada água a um tubo de ensaio que tinha proporção de 50% de gasolina e água, apareceu que depois de misturada à agua, a gasolina aparecia com índice de 62%, atestando um nível de pureza satisfatório.