Um grupo de 40 a 50 pessoas fez o terceiro protesto, em menos de uma semana, contra o aumento do preço de gasolina na maioria dos postos de combustíveis de Natal. A bola da vez, no começo da noite de ontem, foi o posto Shell situado na avenida Hermes da Fonseca com a rua Alberto Silva, antes do Midway Mall e em frente ao Instituto Federal de Educação (IFRN).
As pessoas que participaram da manifestação não quiseram se identificar, como medo de represálias, como Robson Carlos, que não quis ser fotografado e nem deu o sobrenome. O posto Shell cobra R$ 2,99 pelo litro de gasolina comum, sem aditivo. Lá, um manifestante pediu para encher o tanque de sua caminhonete Fiat, dando uma cédula de R$ 50,00 para abastecer apenas 18 centavos do combustível.
A gerente do posto disse que foi orientada a atender todo mundo pelo dono do posto, mas também se recusou a dar o nome: “Não tenho nada a declarar”. Ela também atendeu pedido dos manifestantes para que fizessem o teste de qualidade da gasolina do tipo “C”, que deu uma densidade em níveis desejáveis assim como o teste sobre a presença de água no combustível.
Quando adicionada água a um tubo de ensaio que tinha proporção de 50% de gasolina e água, apareceu que depois de misturada à agua, a gasolina aparecia com índice de 62%, atestando um nível de pureza satisfatório.