Nove corpos de vítimas do ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, já foram reconhecidos pelas famílias no Instituto Médico Legal (IML). Outros três corpos ainda não foram identificados. Segundo o diretor de Polícia Técnica e Científica do Estado, Sérgio da Costa Henrique, o corpo de mais uma criança ainda será trazido do Hospital de Saracuruna.
Com isso, sobe para 13 o total de crianças mortas no ataque – além do próprio atirador, que se matou. Dos alunos mortos, apenas um é menino. Em entrevista nesta tarde, o deputado estadual Zaqueu Teixeira (PT), presidente da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa do Rio, que esteve no local do crime, afirmou que as crianças foram acuadas pelo assassino, e depois executadas, com tiros disparados de cima para baixo. Na avaliação do deputado, o fato de a maior parte das vítimas ser menina não é uma casualidade.
“Não tem como não ser proposital uma quantidade de meninas tão grande”, afirmou. Segundo Teixeira, o atirador teria utilizado um dispositivo para facilitar o carregamento do revólver. “No tempo que ele levaria para colocar uma munição, ele colocou seis”. O político disse ainda que, apesar de esse ter sido um fato incomum no País, é preciso buscar medidas preventivas.