O presidente da Câmara,
Henrique Eduardo Alves, recebeu a visita do presidente do Banco do Nordeste do
Brasil, Ary Joel Lazarin, que lhe fez uma exposição das ações do banco diante
do agravamento da seca no Nordeste. Lazarin comprometeu-se em ir ao Rio Grande
do Norte no dia 21 de junho a fim de ter um encontro com produtores rurais e
clientes do BNB que se queixam das execuções judiciais aplicadas em plena seca.
“Vivemos um drama social gravíssimo. Nossa economia rural está desequilibrada e
precisamos do apoio do banco para amenizar essa clima de tensão e
desespero”, ponderou o deputado.
Henrique Eduardo Alves, recebeu a visita do presidente do Banco do Nordeste do
Brasil, Ary Joel Lazarin, que lhe fez uma exposição das ações do banco diante
do agravamento da seca no Nordeste. Lazarin comprometeu-se em ir ao Rio Grande
do Norte no dia 21 de junho a fim de ter um encontro com produtores rurais e
clientes do BNB que se queixam das execuções judiciais aplicadas em plena seca.
“Vivemos um drama social gravíssimo. Nossa economia rural está desequilibrada e
precisamos do apoio do banco para amenizar essa clima de tensão e
desespero”, ponderou o deputado.
A aprovação da Medida
Provisória que permite novos empréstimos para quem renegociou as dívidas rurais
do período da seca, criou a linha de crédito especial “FNE/Estiagem”,
com o objetivo de manter a atividade agrícola e produtiva no meio rural.
Segundo o presidente do Banco do Nordeste, no Rio Grande do Norte já foram
aplicados R$ 202 milhões. O presidente da Câmara questionou o presidente do
banco sobre um detalhe: “Dos 27 mil empréstimos, somente dois mil foram
contraídos pelos pequenos e médios produtores. Os demais foram do Pronaf”,
argumentou Henrique Eduardo Aves. O presidente do BNB justificou que para os
beneficiados pelo Pronaf não há risco
para o banco. “Dos demais produtores são exigidas garantias que não são
asseguradas pelo Tesouro Nacional”, explicou Ary Joel Lazarin.
Provisória que permite novos empréstimos para quem renegociou as dívidas rurais
do período da seca, criou a linha de crédito especial “FNE/Estiagem”,
com o objetivo de manter a atividade agrícola e produtiva no meio rural.
Segundo o presidente do Banco do Nordeste, no Rio Grande do Norte já foram
aplicados R$ 202 milhões. O presidente da Câmara questionou o presidente do
banco sobre um detalhe: “Dos 27 mil empréstimos, somente dois mil foram
contraídos pelos pequenos e médios produtores. Os demais foram do Pronaf”,
argumentou Henrique Eduardo Aves. O presidente do BNB justificou que para os
beneficiados pelo Pronaf não há risco
para o banco. “Dos demais produtores são exigidas garantias que não são
asseguradas pelo Tesouro Nacional”, explicou Ary Joel Lazarin.
As dívidas de 2012 e as parcelas que ainda vão
se vencer em 2013 e 2014, para quem já renegociou com o BNB, serão pagas em 10
anos, com até três de carência e juros de 1% ao ano. Os pronafianos só começam
a pagar as parcelas em 2016 e os demais produtores em 2015. Já as dívidas
anteriores a 2006, até R$ 35 mil, terão 85% de desconto, ou seja, quem deve R$
10 mil ao banco, por exemplo, pagará R$ 1,5 mil. Mais uma vez Henrique Alves
argumentou que os produtores fora do Pronaf normalmente devem além do teto de
R$ 35 mil. “A classe média rural do meu Estado e os pequenos produtores estão
quebrados”, alertou o deputado.