Ministros do Supremo defendem equiparar homofobia a racismo

Rio de Janeiro - Passeata pelo Dia Mundial do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) na Avenida Rio Branco, centro do Rio de Janeiro. Manifestantes protestam contra o projeto da 'cura gay' do deputado federal Marco Feliciano (PSC).

Os ministros Celso de Mello e Edson Fachin, relatores no Supremo Tribunal Federal (STF) de ações sobre a discriminação contra a população LGBT, vão defender a equiparação da homofobia e da transfobia ao crime de racismo, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo. Ambos também veem omissão do Congresso Nacional no enfrentamento do problema.

Pelo menos dois outros ministros devem seguir os relatores no julgamento, que será retomado nesta quarta-feira, 20. Para formar maioria, são necessários seis votos. Este é o primeiro item da “pauta de costumes” do STF no semestre, quando também serão debatidos a descriminalização da maconha para uso pessoal e o aborto no caso de grávidas infectadas pelo vírus da zika.