Dois peritos voltaram, na manhã desta sexta-feira, à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, para tentar reconstituir os passos do atirador Wellington Menezes de Oliveira . Segundo os profissionais, o assassino ainda tinha 66 projéteis para usar quando foi interceptado pelo sargento Márcio Alves do Batalhão de Polícia Ferroviária . Ainda de acordo com os peritos Denilson Siqueira e Felipe Tsuruta, as crianças ficaram confinadas no canto da sala, sentadas uma ao lado da outra, segundo ordens do assassino. Também foi confirmada a informação de que Wellington deixou uma bolsa na escola, como ele havia escrito na carta , porém não havia um lençol branco.
– Encontramos poças de sangue concentradas nas salas, e encontramos a bolsa com alguns pertences. Ainda vamos avaliar e não podemos divulgar (o que havia na bolsa). Não tinha o lençol – disse Felipe Tsuruta.
Os peritos passaram luminol em todo o segundo andar onde Wellington atirou contra os alunos que estavam em duas salas de aula. Eles também recolheram objetos, documentos e fotos que vão ser anexados ao processo. O laudo prévio deve ficar pronto em dez dias, podendo ser prorrogado por mais dez. Todo o segundo andar continua interditado.