Legislatura inicia com o governo sem maioria

O início do ano legislativo, na próxima terça-feira na Assembleia, mostra formalmente que a governadora Rosala Ciarlini (DEM) não conta com a maioria, mas aponta que em poucos meses ela já deverá estar com ampla vantagem entre os 24 deputados estaduais. A bancada governista conta com 11 deputados. Mas em uma zona “cinzenta”, que poderá migrar tanto para oposição como para situação, há quatro deputados. Nesse meio entre oposicionistas e governistas estão parlamentares que já sinalizam para uma tendência governista. Nessa situação estão parlamentares das mais diversas legendas. Do PMDB se encontram na classificação de oposicionistas formais, mas com tendência a defender o Governo os deputados Poti Júnior, Hermano Morais e Gustavo Fernandes.
Único deputado do PDT, Agnelo Alves afirma que será  independente no Legislativo. “Minha posição será de independência. Não me filiarei nem a oposição e nem ao Governo. Cada projeto eu examinarei; não passará nenhum projeto sem que eu examine e opine”, destacou o parlamentar do PDT.
Já a bancada oposicionista conta com nove deputados. Os parlamentares da bancada da situação na gestão de Wilma de Faria (PSB) e Iberê Ferreira (PSB), assumem agora a bandeira da oposição. Fernando Mineiro (PT), que assumiu a liderança informal na gestão Iberê Ferreira, deverá capitanear a liderança da oposição. Além dele estarão com o discurso da oposição toda bancada do PSB (Gustavo Carvalho, Márcia Maia, Larissa Rosado e Luiz Antonio Tomba), Nélter Queiroz (PMDB) e Ezequiel Ferreira (PTB). Os deputados Fábio Dantas (PHS) e Ezequiel Ferreira (PTB), que também integram representações únicas das legendas estão na mesma situação de independência.
“A sociedade me delegou para oposição. Vamos trabalhar no sentido de fiscalizar as ações do Executivo e dar repercussão às demandas da sociedade na Assembleia. Vamos trabalhar nesses dois eixos principais”, destacou o deputado Fernando Mineiro.
Ele ressaltou que no primeiro momento focará o trabalho em analisar e estudar os compromissos assumidos pela hoje governadora Rosalba Ciarlini. “Vou cobrar as ações a que ela se propôs quando era candidata”, destacou o petista.

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