Índice de analfabetismo para de cair e fica em 8,7%, diz Pnad

A taxa de analfabetismo no
Brasil parou de cair. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) divulgada nesta sexta-feira (27), em 2012, a taxa de
analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 8,7%, o
que correspondeu ao contingente de 13,2 milhões de analfabetos. Em 2011, essa
taxa foi de 8,6% e o contingente foi de 12,9 milhões de pessoas. Esta é a primeira vez que a
taxa de analfabetismo aumenta em 15 anos. A última vez que o índice subiu em
relação ao ano anterior foi em 1997. A partir de então, o índice vinha
apresentando queda constante.
Em relação aos dados
regionais, em 2012, as regiões Sul e Sudeste apresentaram taxas de
analfabetismo de 4,4% e 4,8%, respectivamente, tendo a região Sudeste mantido a
mesma taxa que no ano anterior. Na região Centro-Oeste, a taxa foi de 6,7%. Na
região Norte, o índice é de 10,0%.
A região Nordeste registrou
taxa de analfabetismo de 17,4% entre as pessoas de 15 anos ou mais de idade em
2012, 0,5 ponto percentual acima da taxa de 2011 (16,9%). O Nordeste concentra
mais da metade (54%) do total de analfabetos de 15 anos ou mais de idade do
Brasil, um contingente que somava 7,1 milhões de pessoas. Mas analisando a
evolução em 8 anos, a maior queda da taxa de analfabetismo foi verificada na
região Nordeste, de 5,1 pontos percentuais (22,5%, em 2004, para 17,4%, em
2012).
No Centro-Oeste a
taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade passou de 6,3% em
2011 para 6,7% em 2012, o que também não foi estatisticamente significativo. No
Brasil, a taxa foi estimada em 8,7%, frente a 8,6% em 2011 e 11,5% em 2004. Em
2012, havia no país 13,2 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais de idade. 

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