Em Natal, jovem agredida constitui advogada e inicia processo criminal contra Arthur, bolsista do IDEMA

A agressão física violenta levou a jovem a tomar medidas legais

Uma jovem, estudante universitária, cujo nome não foi divulgado, recentemente foi agredida nas dependências do Idema, por um membro daquela instituição e constituiu advogada para representá-la em um processo criminal contra o agressor, conhecido como Arthur.

Ele presta serviços ao órgão, sendo remunerado como bolsista, do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (IDEMA).

O incidente ocorreu na última segunda-feira, durante um ato convocado pelos movimentos sociais, da sociedade civil organizada, ligados ao turismo, em defesa da geração de emprego e renda que será incrementada com a obra da Engorda de Ponta Negra. Os manifestantes protestavam contra o atraso deliberado e inexplicável na concessão da licença para início da obra. O ato aconteceu em frente ao IDEMA e reuniu em torno de 2 mil pessoas.

A manifestação contou com a participação de diversos segmentos sociais, militantes, ambientalistas, estudantes e pessoas ligadas ao turismo, incluindo o jovem Wesley Caetano, militante de esquerda e filiado ao partido Rede Sustentabilidade.

A agressão física violenta, levou a jovem a tomar medidas legais, buscando justiça e reparação pelos danos físicos sofridos, praticados pelo agressor.

Boletim de Ocorrência e Exame de Corpo de Delito

Logo após a agressão, a vítima dirigiu-se a uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência (B.O.). Esse documento é crucial para formalizar a queixa e iniciar a investigação policial. Além disso, a jovem passou por um exame de corpo de delito, constatando diversos hematomas provocados pela agressão sofrida e comprovados através desse exame realizado pelo Itep. Esse procedimento é essencial para comprovar e documentar lesões físicas e fornecer provas substanciais para o caso.

Processo Criminal

Com os documentos em mãos e representada por sua advogada, a jovem vai processar criminalmente Arthur. O processo visa responsabilizá-lo e puní-lo pelas agressões, que resultaram em danos físicos e emocionais, provocados junto à estudante da UFRN. A advogada da vítima enfatizou a importância de levar o caso adiante para garantir que a justiça seja feita e para servir como um alerta contra a impunidade em casos de violência contra as mulheres, principalmente contra adolescentes e estudantes, como nesse caso.

Repercussão no IDEMA

Arthur, que é bolsista do IDEMA, pode enfrentar consequências adicionais no âmbito da instituição. Dependendo do desenrolar das investigações e do processo criminal, ele poderá ser submetido a sanções disciplinares que vão desde advertências até a expulsão do programa de bolsas e com a comprovação das lesões documentadas pelo Itep e pelo exame de corpo de delito, pode, sendo condenado, cumprir pena e ser preso, dependendo da sentença.

Importância da Denúncia e Apoio

Este caso destaca a importância de denunciar atos de violência e buscar apoio jurídico e emocional. A coragem da jovem em procurar ajuda e formalizar a queixa serve de exemplo para outras vítimas, incentivando-as a não se calarem diante de agressões.

O andamento do caso será acompanhado de perto pela sociedade e pela mídia, que aguardam por justiça e pelo estabelecimento de precedentes que reforcem a segurança e os direitos das vítimas de violência.

A advogada Wadna Oliveira que representa a jovem agredida, entende o caso como muito grave e acredita que obterá êxito na condenação do agressor pelas provas apresentadas, o que servirá de exemplo para evitar que outros atos de violência contra mulheres e adolescentes sejam evitadas.

Com informações do Blog Matheus Peres

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