A Secretaria de Estado da
Saúde Pública (SESAP), através do Programa Estadual DST, AIDS e Hepatites
Virais, divulgaram nesta quarta feira (28), o Boletim Epidemiológico 2012, cuja
análise epidemiológica é relativa aos casos de Hepatites Virais, Aids em
Adultos e Crianças, Gestantes infectadas pelo HIV e Crianças Expostas, Sífilis
na Gestação, e Sífilis Congênita até dezembro de 2011.
As informações
epidemiológicas são de importância para a criação de respostas efetivas à
epidemia, contribuindo para a efetivação do Sistema Único de Saúde (SUS) ,
podendo, portando, ser utilizadas para este fim pelos diferentes setores:
públicos, privados e sociedade civil.
Hepatites
Virais
Na análise epidemiológica
foram constatados que entre os anos de 2005 a 2011, o Rio Grande do Norte teve
3017 (Tabela 01) casos notificados em hepatites virais, sendo 2362 casos
confirmados em Hepatite A, 271 confirmados em Hepatite B e 384 em Hepatite C.
A hepatite A é a hepatite
que possui maior número de casos, ela é causada por meio de água e alimentos
contaminados. As crianças menores de 14 anos de idade são as mais acometidas,
cerca de 79%.
A hepatite B é transmitida
principalmente, por via sexual, com predominância na faixa etária de 20 a 49%.
A hepatite C possui um alto
índice de cronificação no estado, cerca de 93% dos casos, onde 42% estão
concentrados na faixa etária de 50 a 59 anos
AIDS
No Boletim também estão
colocados o resultado do trabalho de vigilância epidemiológica da Aids,
tornando-se como referência a notificação dos casos confirmados de HIV.
De 2000 a 2011 foram
diagnosticados 3122 casos de AIDS em adultos no Rio Grande do Norte. Destes casos, 67% corresponderam ao sexo
masculino e 33% ao sexo feminino, o que revela uma razão média de 02 casos em
homens para 01 em mulheres.
Na distribuição por faixa
etária, os adultos da faixa 25 a 49 anos concentram 74% dos casos Já os jovens de 13 a 24 anos representam 9% dos
casos. No Brasil, esta concentração na
faixa de 40 a 49 anos é equivalente a
24,8%.
De 2000 a 2011, 826 pessoas
morreram por causa da Aids no Rio Grande
do Norte, sendo 69% homens e 31% mulheres.