Saúde pública do RN  e segurança são discutidas em horário de lideranças na ALRN

Durante o horário de líderes na sessão plenária desta terça-feira (15) na Assembleia Legislativa, a saúde pública do RN pautou os deputados que discursaram no horário. Coronel Azevedo (PL) e Cristiane Dantas (SDD) foram os que se pronunciaram. 

Primeiro a falar, o Coronel Azevedo lamentou a morte de Bárbara Kelly, 34 anos, ocorrida no Passo da Pátria. “Trata-se de uma tragédia que vitimou uma mulher jovem em meio a um cenário de violência que já dura tempo demais”, afirmou o deputado.

O parlamentar externou a sua solidariedade à família da jovem, que segundo moradores, teria sido atingida por um disparo da Polícia Militar durante uma operação no local. Coronel Azevedo disse que a Polícia Militar não pode ser transformada por um problema. “Nossas forças de segurança atuam com coragem, preparo e espírito público, não fogem de sua responsabilidade”, disse.

O deputado afirmou que a polícia passa por problemas que são fruto “do abandono do Estado em áreas dominadas pelo crime”, disse. O deputado afirmou que não é a polícia quem escolhe o confronto. “É uma imposição do crime e da presença de facções que aterrorizam comunidades inteiras”, afirmou. 

O deputado citou que quando há operações no Passo da Pátria, muitos condenam de imediato a atuação das tropas, mas em críticas levianas que ignoram o contexto e em desrespeito aos profissionais no cumprimento da lei. 

“Presto minha continência e meu apoio a uma polícia que com bravura e dignidade serve ao povo potiguar e que merece reconhecimento e valorização”, encerrou Azevedo.

O problema da judicialização de exames e cirurgias no RN foi a pauta da deputada Cristiane Dantas. A deputada afirmou que o problema foi tratado pela Comissão de Saúde. 

“Atualmente há uma fila com mais de cinco mil pessoas aguardando no sistema e muitas sofrem aí por sua saúde não ser prioridade. Propomos audiência para tratar da temática do Regula RN, pois recentemente uma criança foi a óbito por falta de leito de UTI, tendo vaga que não foi disponibilizada para transferir essa criança de São Gonçalo para Natal”, lamentou a deputada. 

Cristiane Dantas afirmou que a sobrecarga é preocupante e relatou que muitas vezes recebe telefonemas de pessoas desesperadas precisando de uma vaga de UTI, cirurgia de urgência ou leito de hospital para seus familiares.

“Muitas pessoas morrem ou têm o seu estado agravado esperando por uma cirurgia ou por um leito. Precisamos de soluções que sejam eficazes para mudar o cenário da saúde do RN que está na UTI. Na Unicat faltam medicamentos e mais de uma vez solicitamos que o diretor da unidade traga mensalmente informações”, disse a deputada.

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