
O consumidor potiguar vai sentir no bolso, a partir de 1º de novembro, o aumento no preço da água mineral. O setor justifica que o reajuste é necessário para garantir a sobrevivência das indústrias legalizadas diante da escalada de custos em toda a cadeia produtiva.
“Esse reajuste é uma correção que visa a sobrevivência de uma indústria que é um patrimônio do Estado”, afirmou Daniel Penteado, consultor executivo do Sicramirn, sindicato que representa as indústrias de água mineral do Rio Grande do Norte.
Em entrevista à TV Agora RN nesta sexta-feira, ele explicou que os custos operacionais sofreram forte pressão ao longo do ano, citando “aumento de salário mínimo, inflação acumulada ao longo do ano de 5%, combustíveis, energia elétrica e o preço dos insumos”. Segundo Daniel, há ainda um agravante: “Os garrafões são indexados no dólar porque são resinas plásticas importadas”.
Embora o sindicato não estabeleça um valor fixo, Daniel Penteado afirmou que o garrafão de 20 litros deverá oscilar entre R$ 9 e R$ 15 ao consumidor final. Em termos percentuais, a projeção é de um aumento entre 10% e 20%.
Ele destacou que a variação nos preços ocorre porque as 35 indústrias que operam no Estado possuem estruturas diferentes. “Há empresas que têm uma estrutura de custo menor, uma quantidade de funcionários menor, conseguem operar num custo de produção menor. E outras empresas que, por sua vez, têm custos maiores.”
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