A quantidade de transplantes de órgãos realizados no RN aumentou no primeiro semestre de 2024, quando comparado com o primeiro semestre de 2023. Foram 160 procedimentos no ano passado e 198 em2024, segundo dados da Central Estadual de Transplantes do RN. No entanto, mais de 900 potiguares aguardam na fila para receber o órgão de que necessitam, diz a coordenadora da Central, a nefrologista Rogéria Medeiros. Para ela, o índice de doações ainda é muito baixo.
Nos primeiros seis meses de 2023 e 2024, os transplantes de córnea aumentaram de 71 para 94 (32,39% a mais), enquanto os de medula óssea cresceram 35%, de 60 para 81. A nefrologista diz que essa ampliação ocorreu porque, “além de o Hospital Rio Grande, que faz transplante de medula, ser o terceiro maior transplantador do Brasil, a gente credenciou a Liga Norte Riograndense para fazer transplante de medula óssea”. Para transplantar órgãos, explica, o hospital precisa se credenciar junto ao Ministério da Saúde.
Na fila de espera, segundo Rogéria, 602 pessoas aguardam córnea, 302 esperam rim e 18, medula óssea. Ela conta que a fila para transplante de coração está zerada. “Este ano, a gente fez bem mais [transplantes], mas a nossa fila de espera ainda é grande”, afirma. Ela afirma que uma das razões para a espera ainda expressiva acontece por conta das dificuldades de obter a autorização das famílias dos possíveis doadores.
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