‘Não considero um golpe’, diz ministro das Relações Exteriores sobre 1964

O ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nesta quarta-feira, 27, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa da Câmara dos Deputados, que a intervenção militar de 1964 não foi um golpe. Durante a audiência, o ministro afirmou que a defesa da democracia é fundamental, mas se negou a responder se o País viveu uma ditadura militar entre 1964 e 1985.

“Não considero (a intervenção militar) um golpe. Considero que foi um movimento necessário para que o País não virasse uma ditadura. Não tenho a menor dúvida em relação a isso”, defendeu o ministro. Questionado pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) se o período posterior à intervenção em que os militares estiveram no poder – de 1964 a 1985 – poderia ser considerado uma ditadura, o ministro não respondeu.