A segunda noite de desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro foi marcada pela emoção e pela crítica social. As duas escolas de samba de maior torcida, Mangueira e Portela, arrebataram o público – a Verde e Rosa com uma homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, e a Portela cultuando a cantora Clara Nunes (1942-1983).
O desfile que mais comoveu a plateia foi da Mangueira, que contou uma “nova” história do Brasil, reverenciando heróis populares em detrimento das personalidades que constam dos registros históricos. Dom Pedro I foi retratado com roupa de presidiário, enquanto índios e negros que lideraram revoltas contra a escravidão foram cultuados. Marielle foi homenageada na abertura e no encerramento.