Estudo investiga piora nos indicadores do mercado de trabalho no semiárido durante pandemia

No início de maio de 2023, o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou “com grande esperança” o fim da emergência sanitária da covid-19. Porém, os impactos negativos causados pela pandemia deixaram marcas significativas, uma delas está presente no mercado de trabalho do Semiárido Setentrional (SS) do Nordeste brasileiro. A região, caracterizada pelo clima seco e árido, além de um grande volume populacional, enfrentou desafios econômicos crescentes desde 2015 e, posteriormente, com a chegada da pandemia em 2020.

O estudo conduzido por Rislene Kátia de Sousa, durante seu mestrado no Programa de Pós-Graduação em Demografia (PPGDem/UFRN), teve como objetivo analisar as diferenças no mercado de trabalho do SS antes e durante a pandemia, levando em consideração as unidades da Federação que compõem a região. Para isso, a pesquisadora utilizou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-Contínua), referente ao 3º trimestre de 2019, 2020 e 2021 que captam o cenário pré-pandemia e os dois primeiros anos da crise sanitária.

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