O ex-diretor da Odebrecht,
Cláudio Filho, revelou, em delação feita à Operação Lava-Jato, como atuou
dentro do Congresso Nacional para que os interesses da empresa fossem atendidos
por medidas provisórias (MP) e projetos de lei. Ao todo, foram pagos mais de R$
17 milhões a parlamentares em troca de apoio na aprovação de matérias e
inclusão de emendas que favoreciam a Odebrecht.
Cláudio Filho cita 14 MPs e
projetos que teriam sido influenciados. O principal interlocutor do ex-diretor
no Legislativo era o senador Romero Jucá, mas ele relata ter realizado
pagamentos também para Renan Calheiros, Rodrigo Maia, Lúcio Vieira Lima,
Eunício Oliveira e Delcídio do Amaral.
projetos que teriam sido influenciados. O principal interlocutor do ex-diretor
no Legislativo era o senador Romero Jucá, mas ele relata ter realizado
pagamentos também para Renan Calheiros, Rodrigo Maia, Lúcio Vieira Lima,
Eunício Oliveira e Delcídio do Amaral.
Segundo a delação, narrada por
Cláudio Filho em 82 páginas, a primeira negociação de que fez parte foi em
relação à MP 252, conhecida como MP do Bem e que criava incentivos fiscais para
incrementar exportações. O ex-diretor pediu ao então deputado (hoje ex-ministro
do governo Temer) Geddel Vieira Lima para que apresentasse uma emenda que
atendesse ao pleito da Odebrecht.
Cláudio Filho em 82 páginas, a primeira negociação de que fez parte foi em
relação à MP 252, conhecida como MP do Bem e que criava incentivos fiscais para
incrementar exportações. O ex-diretor pediu ao então deputado (hoje ex-ministro
do governo Temer) Geddel Vieira Lima para que apresentasse uma emenda que
atendesse ao pleito da Odebrecht.


