A Assembleia Legislativa do RN
promoveu na manhã desta quinta-feira (12) um debate em torno da teoria que
defende o município de Touros como local de descobrimento do Brasil. Proposta
pelo deputado Carlos Augusto Maia (PCdoB), a audiência pública “Touros, o
Brasil nasceu aqui” reuniu na Câmara Municipal de Touros, historiadores,
estudiosos do assunto, vereadores de Touros, Natal e representantes do setor
turístico do estado e município. O
debate aconteceu dez dias antes da comemoração de 518 anos da descoberta do
Brasil.
promoveu na manhã desta quinta-feira (12) um debate em torno da teoria que
defende o município de Touros como local de descobrimento do Brasil. Proposta
pelo deputado Carlos Augusto Maia (PCdoB), a audiência pública “Touros, o
Brasil nasceu aqui” reuniu na Câmara Municipal de Touros, historiadores,
estudiosos do assunto, vereadores de Touros, Natal e representantes do setor
turístico do estado e município. O
debate aconteceu dez dias antes da comemoração de 518 anos da descoberta do
Brasil.
“Trata-se de uma reparação necessária ao nosso
Estado. Essa teoria mexe com a autoestima do povo potiguar. Precisamos abraçar
esse tema para que o povo tenha acesso a esses argumentos e quem sabe, possamos
mudar a história. As potencialidades turísticas que podem resultar a partir
desse assunto são inestimáveis”, destacou o parlamentar.
Estado. Essa teoria mexe com a autoestima do povo potiguar. Precisamos abraçar
esse tema para que o povo tenha acesso a esses argumentos e quem sabe, possamos
mudar a história. As potencialidades turísticas que podem resultar a partir
desse assunto são inestimáveis”, destacou o parlamentar.
Para o historiador e escritor
Antônio Holanda a história do Brasil é feita através de conveniência. Ele
defende a apresentação de documentos que comprovem as teorias. “Há 20 anos que
defendo a teoria que o Brasil nasceu aqui no RN. E isso é muito importante para
a gente. E me incomoda essa falta de reconhecimento. Também considero uma
agressão a retirada do marco de Touros do local de origem para colocar dentro
do Forte dos Reis Magos, ele é o documento mais antigo do Brasil”, disse.
Antônio Holanda a história do Brasil é feita através de conveniência. Ele
defende a apresentação de documentos que comprovem as teorias. “Há 20 anos que
defendo a teoria que o Brasil nasceu aqui no RN. E isso é muito importante para
a gente. E me incomoda essa falta de reconhecimento. Também considero uma
agressão a retirada do marco de Touros do local de origem para colocar dentro
do Forte dos Reis Magos, ele é o documento mais antigo do Brasil”, disse.
Autora do estudo “O Brasil começa
aqui” e professora do curso de Turismo da UFRN, Rosana Mazaro, destaca as
características culturais dos habitantes do território potiguar – conhecidos
pela prática do canibalismo – e outras questões para que o título de local de
descobrimento do Brasil tenha ficado com a Bahia. “Temos que ter inteligência
para transformar essa história em atrativos e reverter isso para o RN”.
aqui” e professora do curso de Turismo da UFRN, Rosana Mazaro, destaca as
características culturais dos habitantes do território potiguar – conhecidos
pela prática do canibalismo – e outras questões para que o título de local de
descobrimento do Brasil tenha ficado com a Bahia. “Temos que ter inteligência
para transformar essa história em atrativos e reverter isso para o RN”.
O historiador e publicitário Marcus César
prefere destacar a cerimônia de posse do Brasil por Portugal, que segundo ele,
ocorreu em Touros no ano de 1501 com a fixação do Marco. “A descrição
topográfica contida na carta de Pero Vaz de Caminha coincide com Porto Seguro,
já o marco não cabe contestação. É o documento jurídico mais antigo do Brasil”,
frisa.
prefere destacar a cerimônia de posse do Brasil por Portugal, que segundo ele,
ocorreu em Touros no ano de 1501 com a fixação do Marco. “A descrição
topográfica contida na carta de Pero Vaz de Caminha coincide com Porto Seguro,
já o marco não cabe contestação. É o documento jurídico mais antigo do Brasil”,
frisa.


