Após caso confirmado no Brasil, RN amplia prevenção da gripe aviária

O registro do primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil, no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, em 15 de maio, acendeu um sinal de alerta sanitário no país. Com a repercussão do caso, surgiram especulações sobre possíveis riscos à saúde no consumo de carne de frango e ovos. No entanto, autoridades sanitárias reforçam que não há evidências de que a doença seja transmitida por esses alimentos. No Rio Grande do Norte, onde não há registros da doença em aves comerciais ou silvestres, a fiscalização foi intensificada e o abastecimento segue normal.

A gripe aviária, também conhecida como Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1), é uma doença viral que atinge aves e que, em raríssimos casos, pode contaminar humanos. De acordo com o Ministério da Saúde, a infecção ocorre geralmente por contato direto com aves infectadas ou com superfícies contaminadas, especialmente quando não há uso de equipamentos de proteção individual. A transmissão de pessoa para pessoa é considerada rara e ineficiente.

Atualmente, 18 investigações estão em curso no país, segundo atualização do Ministério da Agricultura no último domingo (25), incluindo estados como Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul. No RN, o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn) afirmou que não há registro de suspeita da doença no estado. Em nota oficial, o órgão informou que “segue intensificando as medidas de prevenção e vigilância contra a Influenza Aviária” através de fiscalização em propriedades rurais, granjas comerciais e no controle do trânsito de aves e produtos avícolas.

“Vale destacar que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos devidamente inspecionados e preparados. Dessa forma, a população pode continuar consumindo esses produtos com segurança”, diz a nota. O Idiarn ressaltou também estar promovendo ações de educação sanitária com produtores para garantir boas práticas de biosseguridade.

Graças às informações que reforçam a não existência de contaminação através do consumo das aves ou dos ovos, Ednaldo Gomes, 55, não sentiu impacto nas vendas. Atuante há mais de 30 anos no setor, ele vende galinha e frango na tradicional Feira das Rocas. “Não teve diferença, as pessoas continuam comprando do mesmo jeito”, avalia. A reportagem também buscou a Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn), que informou, através da assessoria de comunicação, não ter informações sobre queda ou estabilidade na venda de aves.

The post Após caso confirmado no Brasil, RN amplia prevenção da gripe aviária first appeared on Blog do Seridó.