Um estudo preliminar feito por pesquisadores brasileiros e da Universidade de Oxford aponta que as vacinas desenvolvidas pela universidade e pela Pfizer são eficazes contra a variante brasileira do coronavírus identificada pela primeira vez em Manaus, a P.1.
A pesquisa ainda não foi revisada por outros cientistas nem publicada em revista, mas está disponível on-line. O estudo aponta que a P.1 foi menos resistente às duas vacinas do que a variante identificada pela primeira vez na África do Sul, a B.1351, que também já circula no Brasil. A P.1 também foi menos resistente aos anticorpos surgidos depois de uma infecção natural pelo coronavírus.
A pesquisa alerta, entretanto, que os resultados apontam que a variante da África do Sul é a que gera mais preocupação, porque causou a maior redução na capacidade de neutralização pelo sistema de defesa. Além disso, em alguns casos, houve evidência de que o sistema imune falhou completamente contra ela. “Nós acreditamos que desenvolver vacinas contra a B.1351 é a maior prioridade”, afirmam os pesquisadores.