Visando discutir uma ação
emergencial no Rio Grande do Norte para conter o crescimento do índice de
homicídios no Estado, a deputada Márcia Maia (PSDB) propôs a realização de uma
audiência pública na Assembleia Legislativa. O debate acontece na próxima
quinta-feira (27), às 14h30, no plenário da Casa.
emergencial no Rio Grande do Norte para conter o crescimento do índice de
homicídios no Estado, a deputada Márcia Maia (PSDB) propôs a realização de uma
audiência pública na Assembleia Legislativa. O debate acontece na próxima
quinta-feira (27), às 14h30, no plenário da Casa.
“No início do ano, aprovamos na
Assembleia a doação de veículos para as polícias do Estado, mas precisamos ir
além, debater alternativas para que assassinatos deixem de ser rotina no RN. É
preciso construir um plano real e passar a executá-lo o quanto antes para
devolver a paz ao cidadão potiguar. Por isso, convocamos a audiência pública
para encontrar essas alternativas. Queremos saber o que de fato o Governo do
Estado tem feito para conter a violência e contribuir com o que for possível e
necessário”, justifica Márcia.
Assembleia a doação de veículos para as polícias do Estado, mas precisamos ir
além, debater alternativas para que assassinatos deixem de ser rotina no RN. É
preciso construir um plano real e passar a executá-lo o quanto antes para
devolver a paz ao cidadão potiguar. Por isso, convocamos a audiência pública
para encontrar essas alternativas. Queremos saber o que de fato o Governo do
Estado tem feito para conter a violência e contribuir com o que for possível e
necessário”, justifica Márcia.
Os números da violência no RN têm
crescido em grandes proporções e a capital potiguar já aparece como a cidade
mais violenta do país, segundo ranking divulgado pela ONG mexicana Conselho
Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal. Na lista, que possui 50
cidades, sendo 19 delas brasileiras, Natal lidera com 69,56 homicídios para
cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados são referentes a 2016.
crescido em grandes proporções e a capital potiguar já aparece como a cidade
mais violenta do país, segundo ranking divulgado pela ONG mexicana Conselho
Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal. Na lista, que possui 50
cidades, sendo 19 delas brasileiras, Natal lidera com 69,56 homicídios para
cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados são referentes a 2016.
Esse ano, o Observatório da
Violência Letal Intencional (OBVIO) registra 778 assassinatos. O número é
30,98% maior que o registrado entre 1º de janeiro e 23 de abril do ano passado,
quando 594 pessoas foram mortas.
Violência Letal Intencional (OBVIO) registra 778 assassinatos. O número é
30,98% maior que o registrado entre 1º de janeiro e 23 de abril do ano passado,
quando 594 pessoas foram mortas.
Comissão
Na ocasião da instalação da
Comissão Especial de Segurança na Assembleia, que posteriormente passou a
tratar apenas do sistema penitenciário, Márcia sugeriu a convocação dos
secretários de Justiça e Cidadania, Segurança Pública e o comandante da Polícia
Militar para discutir o atual cenário. Por meio de requerimento ao Governo do
Estado, a parlamentar solicitou o envio de relatório mensal à Casa dos números
da segurança pública e sistema prisional do RN.
Comissão Especial de Segurança na Assembleia, que posteriormente passou a
tratar apenas do sistema penitenciário, Márcia sugeriu a convocação dos
secretários de Justiça e Cidadania, Segurança Pública e o comandante da Polícia
Militar para discutir o atual cenário. Por meio de requerimento ao Governo do
Estado, a parlamentar solicitou o envio de relatório mensal à Casa dos números
da segurança pública e sistema prisional do RN.
“O ano passado já havia sido o
mais violento da história do Estado, mas este ano caminhamos para um índice
ainda maior. Não podemos fechar os olhos para essa realidade. O debate profundo
deste tema é fundamental para avançar em políticas públicas de segurança e
outras correlatas para frear essa onda de violência”, analisa Márcia Maia.
mais violento da história do Estado, mas este ano caminhamos para um índice
ainda maior. Não podemos fechar os olhos para essa realidade. O debate profundo
deste tema é fundamental para avançar em políticas públicas de segurança e
outras correlatas para frear essa onda de violência”, analisa Márcia Maia.