Após defender, em entrevista à jornalista Leda Nagle, medidas drásticas – como um novo Ato Institucional 5 (AI-5) – para conter eventuais manifestações de rua no Brasil como as que ocorrem no Chile atualmente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) recebeu uma série de críticas contra sua postura. Políticos, partidos e entidades se posicionaram condenando a fala do filho do presidente Jair Bolsonaro, sugerindo abertura de processos judiciais por entenderem ser crime contra a segurança nacional e contra a democracia e até a cassação do mandato, como pretendem partidos da oposição.
Em resposta às declarações do deputado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a apologia à ditadura é passível de punição. Maia disse que as declarações do filho do presidente de um “novo AI-5” se a esquerda radicalizar são “repugnantes” e “têm de ser repelidas como toda a indignação possível pelas instituições brasileiras”.