Para Kelps Lima morte de Cabo da PM não é crime contra cidadão comum

O assassinato do policial militar
Deoclécio Ferreira de Lima Júnior, morto na quarta-feira (4) no bairro de Lagoa
Nova, Zona Sul de Natal, pautou o pronunciamento do deputado Kelps Lima
(Solidariedade) durante a sessão plenária desta quinta-feira (5), na Assembleia
Legislativa. O parlamentar lamentou o ocorrido e questionou o entendimento de
que o caso não deve ser considerado crime contra um agente de segurança do Rio
Grande do Norte.
“Ouvi alguns comentários de que
ele foi assassinado como cidadão comum, já que não estava fardado no momento do
crime. Não é assim. Policial é policial 24h por dia. Ele está condicionado,
treinado e preparado para defender a si e a sociedade em uma situação extrema.
Não é a farda que o condiciona para defender a população. É o treinamento, o
coração, o sentimento”, observou Kelps.
Na oportunidade, o deputado se
solidarizou com os familiares do policial militar e disse que é preciso rever a
relação com os agentes de segurança do Estado. “Ontem mais um guerreiro tombou
no RN. Precisamos proteger nossos agentes. Essa barreira que nos protege não
pode cair. Não é banal policial morrer como tem morrido aqui no Estado. A perda
é de toda a sociedade. Alguém precisa acender essa chama de indignação”,
concluiu Kelps.
Cabo Deoclécio Júnior tinha 40 anos e era lotado
na Companhia Independente de Policiamento de Guardas (CIPGD). O PM é o nono
policial morto em Natal em 2018. 

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