
O Brasil possui cerca de 500 mil pessoas vivendo com a doença de Parkinson, conforme explica o neurocirurgião especialista Thiago Rocha. Segundo ele, a enfermidade é neurológica, crônica, progressiva e degenerativa, e costuma surgir entre os 60 e 65 anos. “O fator de risco principal seria a questão da idade”, afirma. Apenas 4% dos casos ocorrem antes dos 50 anos, quando a carga genética é mais considerada.
Rocha esclarece que, apesar dos avanços genéticos na identificação de genes ligados à doença, a maioria dos casos é idiopática, sem causa definida. “Infelizmente, não tem como prevenir a doença”, diz. No entanto, o médico reforça a importância da prática regular de atividade física: “É o único fator que a gente conhece que é modificador da evolução da doença”.
Entre os principais sintomas motores estão a lentidão — critério diagnóstico mais relevante —, tremor de repouso, rigidez e instabilidade postural. “O tremor está ausente em 30% dos pacientes”, detalha. Já os sinais não motores, que podem anteceder os motores em anos, incluem perda de olfato, constipação intestinal, sudorese excessiva, alterações urinárias e depressão. “Quando você pega uma coisa isolada, é muito difícil dizer. Obviamente, dentro de um contexto familiar, isso pode acender um sinal de alerta”, observa.
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