Na última quarta-feira, 19, a Justiça deu parecer favorável a ação
impetrada pela Associação de Delegados da Polícia Civil, que pede a contração
imediata dos aprovados no último concurso público. O despacho assinado pela
juíza Patrícia Gondim Moreira Pereira
expõe o histórico e cada vez mais amplo deficit de policiais no Rio Grande do
Norte. Das mais de 20 mil vagas necessárias para suprir o os quadros das
polícias Civil e Militar no Rio Grande do Norte, cerca de 50% não estão
preenchidas. Na Polícia Militar, o desfalque é de 4.032 vagas. Hoje, 9.434
policiais fazem parte da corporação, quando a quantidade prevista na legislação
que regulamenta a corporação seria 13.466. Além disso, um agravante: 10% do
contingente em atividade atua em regime interno.
impetrada pela Associação de Delegados da Polícia Civil, que pede a contração
imediata dos aprovados no último concurso público. O despacho assinado pela
juíza Patrícia Gondim Moreira Pereira
expõe o histórico e cada vez mais amplo deficit de policiais no Rio Grande do
Norte. Das mais de 20 mil vagas necessárias para suprir o os quadros das
polícias Civil e Militar no Rio Grande do Norte, cerca de 50% não estão
preenchidas. Na Polícia Militar, o desfalque é de 4.032 vagas. Hoje, 9.434
policiais fazem parte da corporação, quando a quantidade prevista na legislação
que regulamenta a corporação seria 13.466. Além disso, um agravante: 10% do
contingente em atividade atua em regime interno.
Na Polícia Civil a
ausência de policiamento é ainda mais delicada. A lei 417, de 2010, prevê que
5.150 policiais civis, de todas os níveis, sejam contratados no menor
espaço tempo possível. Mas essa determinação não saiu do papel e o Estado conta,
atualmente, com 1.480 policiais civis. A falta de delegados –
especialmente no interior do Estado – é ainda mais grave. Dos 167 municípios
norte-rio-grandenses, 127 não possuem delegados da Polícia Civil, e a
responsabilidade pela Polícia Investigativa fica a cargo de profissionais que
ficam lotados nas cidades maiores. Os números fazem parte de um novo
levantamento realizado pela Associação dos Delegados da Polícia Civil No Rio
Grande do Norte (Adepol). Como consequência mais flagrante, boa parte desses
profissionais acabam assumindo a chefia em mais de um município.
ausência de policiamento é ainda mais delicada. A lei 417, de 2010, prevê que
5.150 policiais civis, de todas os níveis, sejam contratados no menor
espaço tempo possível. Mas essa determinação não saiu do papel e o Estado conta,
atualmente, com 1.480 policiais civis. A falta de delegados –
especialmente no interior do Estado – é ainda mais grave. Dos 167 municípios
norte-rio-grandenses, 127 não possuem delegados da Polícia Civil, e a
responsabilidade pela Polícia Investigativa fica a cargo de profissionais que
ficam lotados nas cidades maiores. Os números fazem parte de um novo
levantamento realizado pela Associação dos Delegados da Polícia Civil No Rio
Grande do Norte (Adepol). Como consequência mais flagrante, boa parte desses
profissionais acabam assumindo a chefia em mais de um município.