E buscam um modo mesmo. O setor jurídico do clube caicoense tem considerado, entre outras possibilidades, que a punição de perda de campo de duas partidas não foi publicada (e desta forma não haveria punição alguma a cumprir); se o TJD indeferir a petição do Coríntians sobre o assunto, pode-se levar a questão ao STJD; também se estuda o cumprimento da punição de uma outra forma. Dentro do clube já circulam rumores extra-oficiais que a questão já “estaria solucionada”.
Crime e castigo
O TJD, de sua parte, segue o estilo kafkiano – se há uma pena, a mesma deve ser cumprida. De acordo com o presidente do TJD, Mirocem Ferreira, em entrevista a uma rádio da região, não só foi publicada a punição (desta forma causando estranheza a ideia que a mesma não tenha sido publicada) como o advogado do Coríntians esteve presente ao julgamento, e além disto não há prazo para recursos – “Para esse tipo de decisão, não existe prazo para recurso; irei receber a petição do Corintians e despacharei indeferindo, mas respeito que o advogado procure uma instância maior, ressaltando que o STJD deve acompanhar a nossa decisão”, analisou Mirocem. Em outras palavras: o Coríntians terá que enfrentar o Santa Cruz (e depois o Palmeira de Goianinha) em outro lugar que não seja o Marizão, no entender do TJD.
