Iberê e Wima não se defendem das críticas de Rosalba Ciarlini

Diante das críticas, o silêncio. Apesar de toda a exposição negativa à qual a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tem submetido o governo passado, o ex-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) não se defendeu. Recuperando-se de uma cirurgia na próstata, o governador ainda não deu sua versão sobre as contas do Estado e vem se recusando, desde o final do ano passado, a dar entrevistas. Reforçando a inércia do próprio Iberê, nenhuma voz saiu em defesa do governo do PSB.

A ex-governadora Wilma de Faria (PSB) também adotou a lei do silêncio. Questionada sobre as críticas que o novo governo vem fazendo à situação das finanças do Estado, Wilma disse que não vai comentar o assunto. “Estou em um momento de reflexão”, esquivou-se. Sobram dúvidas.

A explicação aguardada pela sociedade diante do bombardeio de informações publicadas sobre as finanças do Estado não foi encontrada. Até os deputados estaduais que apoiavam o governo pessebista se calaram. A reportagem do Diário deNatal tentou, na semana passada, entrar em contato com os deputados Fernando Mineiro (PSB), Gustavo Carvalho (PSB), Márcia Maia (PSB) e Larissa Rosado (PSB), mas não obteve sucesso.

Aparentemente, falta interesse dos parlamentares de sair em defesa do governo que, até o dia 31 de dezembro do ano passado, sustentavam. Depois de quase uma década de governo, o PSB saiu do poder deixando a impressão de não se preocupar com a imagem da sua gestão que ficará para o eleitorado do Estado.

Enquanto os adversários, que são responsáveis pela nova gestão, promovem um verdadeiro achincalhamento público da principal liderança da legenda, Wilma de Faria, e do seu sucessor, Iberê Ferreira, o partido e os aliados se omitem.

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