Direção do Hospital do Seridó responde denúncias de médico

Em nota assinada pela presidente da Fundação Hospitalar Doutor Carlindo Dantas, Susanny Aparecida Fernandes Dantas, a entidade respondeu às críticas feitas pelo médico obstetra Elísio Galvão.
Segundo o documento, o Hospital do Seridó “humanamente e sem nenhuma distinção atende cerca de 300 pessoas/dia distribuídas entre os vários serviços que são oferecidos por esta Instituição, vem a público rebater inverdades ditas sobre essa importante casa de saúde da cidade de Caicó e que foram veiculadas por esse meio de comunicação motivadas por denúncias”.
Confira abaixo os esclarecimentos:
1. Sobre as escalas de médicos plantonistas no setor de Obstetrícia, Pediatria e Anestesiologia:
O Hospital do Seridó mantém em parceria com o Estado e o Município de Caicó escalas 24 horas de médicos nos setores de Obstetrícia e Pediatria, onde ficou acordado por intermédio desta parceria, que o Hospital do Seridó forneceria espaço físico, materiais, medicamentos e profissionais técnicos de enfermagem e ASG, por sua vez o Estado e o Município se responsabilizariam pela equipe técnica que é formada pelos profissionais Obstetras, Pediatras e Enfermeiros. Desta forma, o Hospital não tem nenhuma autonomia sobre a contratação destes profissionais ou sobre o desligamento destes de suas funções. Ocorre que alguns desses profissionais por motivos de cunho pessoal, saíram da escala de plantão e o Estado que foi comunicado deste fato através de ofício, não nos enviou novos profissionais, passando a existir falhas nas referidas escalas e que o Hospital do Seridó dentro de suas limitações veio ao longo deste tempo tentando sanar estas dificuldades para que não chegasse a atingir a população de Caicó e cidades vizinhas. Assim, seguimos sempre alcançando êxito, salvo alguns plantões que por falta de profissional disponível na cidade não foi possível o preenchimento desta escala.
Com relação aos anestesistas que são escalados para o Hospital do Seridó nós também não temos nenhuma autonomia sobre suas escalas e pagamentos, pois são feitos pelo município. Porém tranqüilizamos a população, uma vez que este problema já foi resolvido pela Secretária de Saúde do Município Lúcia Batista.
2. Sobre falta de insumos, medicamentos, materiais e o caráter DESUMANO do Hospital do Seridó:
É de conhecimento de todos que a saúde pública do país vem enfrentando dificuldades extremas e que o Estado do Rio Grande do Norte não é diferente. Encontramos dificuldades diárias e que perturbam nosso cotidiano, porém não nos desestimulamos frente aos obstáculos, justamente por que queremos fazer valer o direito de toda a população no que diz respeito ao atendimento público já que “é direito de todos e responsabilidade dos poderes públicos”.
Nos deixou constrangidos e indignados a fala do Senhor José Procópio de Lucena, pois o mesmo nos fez acusações infundadas já que não chegaram ao nosso conhecimento nem por parte de corpo médico, auxiliares técnicos, funcionários ou familiares de quaisquer as  informações mencionadas por ele ou pelo médico Elísio Galvão. Nenhum cirurgião inicia um procedimento cirúrgico sabendo que existe a falta de qualquer anestésico, material ou medicamento dentro de um centro cirúrgico, isto é colocar em jogo o conhecimento técnico, ético e humano deste profissional. Nunca está casa de Saúde teve ou tem este caráter DESUMANO citado pelo senhor José Procópio de Lucena, já que pelo contrário atendemos a população de Caicó e cidades adjacentes sempre com o intuito de receber e receber bem, estes pacientes, facilitando a aproximação do paciente com seus familiares e oferecendo além do atendimento médico, serviço de uma Equipe multidisciplinar formada por Enfermeiros, Assistentes Sociais e Nutricionista.
Para o setor de internação pediátrica oferecemos além dessa equipe multidisciplinar, a Classe Hospitalar Sulivan Medeiros, onde as crianças e seus acompanhantes tem um momento de distração, de “fuga da doença”. É válido ressaltar que essa Classe Hospitalar foi elogiada pela imprensa nacional e que serviu de exemplo para hospitais como o Maria Alice Fernandes e o Varela Santiago em Natal/RN.
Portanto, esta afirmação do senhor José Procópio de que “O Hospital do Seridó é desumano, desorganizado e estão desrespeitando a vida”, é infeliz, pois, quem realmente conhece sabe que o Hospital do Seridó é mais que uma unidade hospitalar é uma segunda casa para qualquer um que necessite de seus serviços.
Cientes de que estas informações serão repassadas a população agradecemos a oportunidade que nos foi dada para o envio desta nota.

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