Após um longo período fora das instalações físicas do mercado público os comerciantes irão receber os quiosques neste sábado e domingo. O final semana servirá para o trabalho de limpeza e organização das mercadorias e o funcionamento tem início na próxima segunda-feira (04/04). A obra foi iniciada em Junho de 2008.
O mercado vai funcionar primeiro e depois o prefeito vai fazer a inauguração. Foram construídos 94 quiosque e alguns critérios elaborados pelo Ministério Público para a entrega a população”, disse Claudio Ovídio, Presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado Público.
Para adquirir um espaço nas novas instalações do Mercado, o comerciante tem que estar em funcionamento desde a saída até hoje. Aqueles que antes tinham dois boxes ficaram com apenas um, pois a nova estrutura foi readequada e adaptada pelo Corpo de Bombeiros.
Sobre a situação econômica que envolve os comerciantes o Presidente da Associação afirma que a perda nas vendas foi total. Com o decorrer da obra e os atrasos várias pessoas acabaram deixando de vender mercadorias e procuraram outro ramo para sobreviver.
“Espero que agora, com a volta para as novas instalações, possamos recuperar as vendas, pois não foi boa, durante os três anos da obra, a situação dos comerciantes. Tenho vários exemplos de pessoas que procuraram outro ramo de vida, mas esperamos que seja recompensado”, finalizou Claudio.
Um pouco de História
O Mercado Público de Caicó funcionou até 1917 em um prédio – inexistente hoje – na Praça da Liberdade. O atual foi inaugurado pelo Intendente (antiga denominação de Prefeito) Cel. Celso Dantas, no dia 23 de fevereiro de 1918, após quatro anos de construção iniciada pelo Intendente Joaquim Martiniano.
Situado no centro comercial da cidade, o Mercado Público abriga os mais variados estabelecimentos comerciais: bares, restaurantes, lojas de calçados e confecções populares. Reúne também pontos e bancas que comercializam produtos da região: comidas típicas (galinha caipira, arroz de leite, buchada, rabada etc), o nutritivo caldo de cana, ervas medicinais, fumo de rolo e utensílios domésticos tradicionais (urupemba, potes, alquidares, redes de dormir etc).
O prédio tem uma concepção arquitetônica eclética, encimada por efígies de Hermes, deus grego do comércio.