PF diz que um dos envolvidos na morte de homem negro não tinha registro de segurança

Um dos seguranças presos pela morte do homem negro espancado na noite desta quinta-feira (19) em um unidade do Carrefour em Porto Alegre não tinha o registro para exercer na profissão, informou a Polícia Federal. Segundo a PF, que emite o documento, é necessário ter a carteira nacional do vigilante para fazer “a abordagem ativa de contenção”.

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado e morto por dois homens brancos na véspera do Dia da Consciência Negra. Ele fazia compras com a esposa quando teria feito um gesto para uma fiscal de caixa. Ela chamou a segurança, que levou João Alberto para o estacionamento do supermercado, onde ocorreram as agressões.

Os autores do crime foram presos em flagrante na noite desta quinta. Segundo a Polícia Civil, eles são Magno Braz Borges, de 30 anos, Giovane Gaspar da Silva, de 24, que também é policial militar. A PF não informou, no entanto, qual deles não tinha a carteira nacional do vigilante. Já o outro possui o documento registrado. Segundo a nota da corporação, a carteira será suspensa.