RN agora corre atrás do prejuízo para reverter situação da Aftosa

Desde que o Rio Grande do Norte evoluiu de uma área de “risco desconhecido” para “risco médio” no mapeamento nacional da febre aftosa, se criou expectativa de que o estado não demoraria a se ver livre da sombra da doença – altamente contagiosa e que atinge principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Na prática pouco aconteceu. Recentemente o RN se viu diante do perigo de ter sua classificação rebaixada pela falta de estrutura e ausência de ações eficientes. Alertado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Governo do Estado se viu obrigado a mudar de postura, e agora corre contra o tempo para melhorar sua imagem junto ao Governo Federal.
O passo decisivo é equipar minimamente o Instituto de Inspeção e Defesa Agropecuária (Idiarn), responsável pela segurança nos limites territoriais potiguares contra a aftosa. O órgão aguarda uma verba de R$ 300 mil prevista no orçamento para trabalhar em melhorias de estrutura. Em visita ao estado este mês, o então secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Francisco Jardim – nomeado recentemente assessor especial do ministro – encontrou uma situação defasada. O banco de dados SIAPEC, que deveria registrar todos os estabelecimentos e o trânsito de animais dentro do estado, estava desatualizado desde 2010 por falta de pagamento da empresa que fazia a manutenção do sistema. Na atuação de campo, o órgão incumbido da missão de fiscalizar tem 18 fiscais para atender os 167 municípios do RN.

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