Abastecimento da Conab, Marcelo Melo, revelou ao presidente da Câmara dos
Deputados, Henrique Eduardo Alves, que a companhia destinará mais 40.180
toneladas de milho para atender às necessidades de criadores do Rio Grande do
Norte até o fim deste ano. Isso corresponde à remessa de 980 toneladas nos três
últimos dias de agosto, 8 mil em setembro, e 10,4 mil em cada um dos três
últimos meses do ano. O total do mês de agosto chegará a 7.596 toneladas.
afirmou que essas quantidades estão aquém das necessidades dos micros, pequenos
e médios criadores do Estado, que começam a enfrentar um novo período de
estiagem. “Precisamos de um reforço não apenas em consequência da retomada da
seca, mas também levando em consideração que a nossa classe média rural está
acumulando prejuízos, inclusive por que vem perdendo boa parte do seu rebanho
há mais de dois anos”, observou.
entender a queixa do deputado, mas explicou que a própria estrutura de
armazenagem oferecida pelo Rio Grande do Norte não permite a remessa de maior
quantidade. Segundo Marcelo Melo, o Estado não dispõe de capacidade para
armazenar acima do que a companhia projeta fornecer.
Henrique Eduardo Alves em conseguir remessas mais expressivas, ele admitiu ser
possível destinar mais 4 mil toneladas/mês desde que o Estado aceite
estabelecer uma parceria que resulte na cessão à Conab de quatro armazens, cada
um com capacidade para mil toneladas.
presidente da Câmara que, de 2012 ao primeiro semestre deste ano, dentre os
estados da área da Sudene, o Rio Grande do Norte recebeu a segunda maior
quantidade do milho fornecido pela Conab, num total de 113.818 toneladas,
ficando abaixo apenas do Ceará. Até o fim de 2013, as remessas ao RN alcançarão
153.998 toneladas.
Conab foi no gabinete do presidente da Câmara. Ao final, Henrique Eduardo Alves
afirmou que continuará suas gestões visando superar o déficit da capacidade de
armazenamento no Rio Grande do Norte. Conforme explicou, só assim enfrentará a
justificativa que vem sendo dada pela Companhia Nacional de Abastecimento de
que não aumenta as remessas por falta de estrutura para armazenar e distribuir
maior quantidade de milho.