Estado decide não cortar salários dos servidores da UERN

Cerca de 2.100 professores e servidores, ativos e inativos, da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte amanheceram o dia de ontem sem dinheiro na conta, depois que o governo estadual cumpriu sua decisão de cortar os salários de maio por conta da greve que completa 30 dias amanhã. A suspensão foi mantida ontem mesmo com a declaração da legalidade da paralisação por parte da desembargadora em substituição, Sulamita Bezerra Pacheco. No fim da tarde a decisão foi revertida.
O procurador-geral do Estado, Miguel Josino Neto, informou que “em respeito e em apreço à decisão judicial”, a PGE e a Secretaria Estadual da Administração e Recursos Humanos (Searh) determinaram ao Banco do Brasil a liberação dos salários de maio nas contas dos funcionários da Uern. “A determinação de ser feito o pagamento dos salários é um sinal de que o governo almeja a reabertura do diálogo com os servidores da Uern”, disse ele.
O presidente da Associação dos Docentes da Uern, Flaubert Torquato Lopes, disse que o governo comunicou o bloqueio da remuneração dos servidores na noite de terça-feira (29), antes mesmo da desembargadora Sulamita Pacheco, ter indeferido, ontem de manhã, o pedido de suspensão da greve, feito no dia 25 pelo governo do Estado.

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